Em minhas mãos
algumas folhas
desfalecem secas,
emitem ruídos
até que virem pó.
Observo galhos pontiagudos
e sós.
Desnudos de beleza para alguns...
Porém eu, vejo
a beleza no momento
e esse momento,
é aquele em que me vem
a inspiração.
Bela árvore seca!
És como a mãe, que ao dar a luz,
se esvaziou do belo, mas o tem em seus braços.
Logo estarás coberta de folhas
e flores
Ciclos da tua gestação.
Lourdinha Vilela
Linda foto e poesia maravilhosa! bjs, tudo de bom,chica
ResponderExcluirO amor nas profundidades das raízes do gerar, criar e transcender
ResponderExcluirnos gestos do (a)guardar a vida e as suas fases de renovação.
A vida é um grande aprendizado sempre!...
Que poema profundo, belo, desenhado pelo seu enorme talento,
sensibilidade e uma competência original, querida Lourdinha!!
Fiquei encantada, parabéns!!!
Beijinhos.
A natureza... com a sua inesgotável capacidade de recomeçar...
ResponderExcluirUm belo olhar, traduzido em imagem e palavras!...
Gostei imenso, Lourdinha!
Beijinhos! Continuação de uma óptima semana, e um óptimo mês de Agosto!
Ana
Lo más valioso y bello. preciosa fotografía de La NATURALEZA.
ResponderExcluirUn abrazo.
Oi, Lourdinha, bela percepção e feliz comparação.
ResponderExcluirUm abraço
Boa noite Lourdinha,
ResponderExcluirUm poema muito belo com uma sublime analogia entre o desnudamento da árvore e a mãe quando acaba de dar à luz.
Adorei.
Beijinhos e boa semana.
Ailime