Imagem retirada da Internet.
Suaves movimentos
Saboreando o sol,
Rosa e botão
Namorando o vento.
Rosa, a menina,
plantou
tanto amor por suas rosas
seu nome tomou
Sonho fecundo
transformar amor em adubo
e da terra esperar
o presente oriundo
Agora o momento!
tormento e vontade
Rosa querendo,
o fruto do amor, rosa e botão.
Impulso do crime
paixão
Rosa e a tesoura
tesoura e a rosa
tesoura e botão
Rosa correndo
o presente nas mãos
sangue verde
verde emoção
E agora
o vento e a roseira
como no adeus - Solidão...
Sobre a mesa da sala
vaso em cristal
água fria, fria,
alimento final
Rosa contempla
Sem movimento
Sem o brilho do sol
namoro do vento.
Dias de dor.
Ritual.
Pétalas caídas
botões ambíguos
Terminal.
Lá fora
Rosa e a roseira
Terra, sol e vento
Espera e momento...
Eis que surge um botão!
e da Natureza
O perdão.
Lourdinha Vilela
foto Lú
Muitas das minha queridas amigas seguidoras conhecem esse poema, outras ainda não, resolvi então
trazê-lo de volta.
Me recordo agora que foi um dos meus primeiro poemas, lá no Expresso do Interior..
.
Eu particularmente gosto muito por que escrevi com muita emoção.
Beijos e um lindo e abençoado domingo .
Muitas das minha queridas amigas seguidoras conhecem esse poema, outras ainda não, resolvi então
trazê-lo de volta.
Me recordo agora que foi um dos meus primeiro poemas, lá no Expresso do Interior..
.
Eu particularmente gosto muito por que escrevi com muita emoção.
Beijos e um lindo e abençoado domingo .
.
Vale muito ler e reler.Sem sombra de dúvidas ele é lindo e passa toda a emoção! bjs, ótimo domingo! chica
ResponderExcluirLindo, Lourdinha!...eu o conhecia mas hoje atentei para um detalhe...o poema tem musicalidade
ResponderExcluirembutida...na primeira leitura de hoje senti isso...a partir da quinta estrofe.
A natureza faz parte da essência de Deus.
Um abraço
Que poema lindo Lourdinha...E vale sempre a pena reler, pois a cada vez, o sentimos mais!
ResponderExcluirBeijos!
Mariangela
O poema é lindo! não gosto de colher as flores do meu jardim, fico sempre com pena no momento de mudar as jarras e vejo as pétalas caídas...
ResponderExcluirBjs
Oi Lourdinha,
ResponderExcluirNão me lembro de ter lido o poema. É lindo!
Adorei a composição dos versos.
A primeira imagem provoca agonia no olhar, mas a segunda, de sua autoria, é uma lindeza.
Beijão.
Você fez bem em publicá-lo, Lourdinha. Mesmo quando lemos, acabamos nos esquecendo, com o tempo. E ele tem algo especial. Lá fora, a natureza se recompõe. Quando a mutilamos, para satisfazer um prazer, nós a destruímos. Seus versos têm uma construção linda. Bjs.
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